Como tirar seu filho da frente dos games e computadores nas férias
- Guilherme Rodrigues Alves

- 25 de jul. de 2019
- 2 min de leitura

Com a aproximação das férias escolares e do verão, os pais já começam a pensar em como será a rotina das crianças nesse período. Casa dos avós? Viagem para à praia? Montanha? Colônia de férias? Há possibilidades infinitas para ocupar o tempo dos pequeninos com atividades lúdicas e colaborativas. Porém, muitos pais recorrem para a tecnologia com o objetivo de suprir a necessidade de sociabilização das crianças.
Com a intenção de estudar como são educadas as crianças atualmente, a Viacom International Media Networks realizou a pesquisa Little Big Kids. O levantamento compreendeu entrevistas com 6.500 famílias de crianças entre dois e cinco anos de idade em 12 países, incluindo o Brasil. A pesquisa mostrou que as crianças brasileiras utilizam a tecnologia durante 21 horas semanais, além deste dado, foi comprovado que 97% das crianças entre 6 e 9 anos utilizam a internet e 54% têm perfil no Facebook. Um dos grandes problemas da superexposição das crianças à tecnologia e redes sociais reside na dificuldade em transformar as informações obtidas em conhecimento e aprendizado.
Além das tradicionais colônias e cursos de férias, estão sendo criadas novas opções para estimular a imaginação e a criatividade das crianças e o melhor: sem deixar a inovação de lado. A Explore Aprendizagem Criativa é um espaço inovador que visa uma aprendizagem transdisciplinar conectando arte, corpo e tecnologia com o objetivo de fortalecer as competências emocionais e socioemocionais de crianças e jovens com mais de 30 atividades disponíveis e monitoradas. A ideia veio do fundador Guilherme Rodrigues Alves, que acredita na educação criativa para potencializar a autonomia, o senso crítico e a empatia na fase infantil.
Caso o interesse da criança seja em relação às atividades artísticas, a Explore oferece uma gama de opções como culinária, desenho, pintura, escultura, fotografia e música. Para as atividades relacionadas ao movimento, há opções como dança, yoga, teatro, lutas e até mindfulness. O uso consciente e integrado da tecnologia é amplamente estimulado através de tarefas como a programação e robótica, mas também em artes.
No espaço, há total integração entre as crianças e os integrantes da equipe, ou Facilitadores como são chamados. As crianças planejam e escolhem de que forma querem trabalhar, individualmente ou em grupo, e os Facilitadores apresentam as atividades que mais se adequam aos seus interesses. Um ponto a ser destacado envolve o momento de reflexão realizado após as atividades do qual as crianças avaliam e compartilham com o grupo as experiências do dia.
Um exemplo de educação criativa que tem dado muitos resultados positivos é o caso da Dinamarca. Desde a década de 50, as escolas do país nórdico são estruturadas de forma que as crianças expandam o aprendizado em um ambiente fora da sala de aula. Jardins externos são chamados de “infância florestais’’ e apresentam um plano de como garantirão que as crianças sejam estimuladas a determinadas habilidades, como linguagem, desenvolvimento motor, etc. No país, há algumas correntes que relacionam o alto índice de felicidade dos adultos dinamarqueses ao modo como eles são criados quando criança.
Nestas férias, é possível fazer diferente e deixar a criatividade imaginação das crianças fluir de forma que leve a um aprendizado real de forma leve.
A Explore disponibiliza um agendamento online para os pais que gostariam de entender como a dinâmica do local funciona, para isto, basta acessar: www.explore.com.br.








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